No prefácio, Oswaldo Montenegro traduz a alma das fotos de Fabio Colombini: “Goiás e Brasília são mãe e filha. São tão diferentes, mas tendo o mesmo sangue. Brasília, como toda filha, se insinua mais moderna e amorosa, conservando em sua areia vermelha e seus galhos de cerrado o jeitão da mãe. Goiás, com mais gosto de fazenda, ainda que antenada, namora o “passado”, casamento longo que gerou Brasília, que quase não encontra o pai, apaixonada que é pelo futuro”.

Percorrer as páginas desta obra "Brasília e Goiás Cores e Sentimentos" (selo Escrituras) é se encontrar com as belezas da fauna e da flora de Goiás: o lobo-guará, a jaguatirica, o tamanduá, a seriema, as plantações de algodão, de girassol, a Chapada dos Veadeiros, todo este cerrado de paisagem retorcida que guarda tantas riquezas. Além da ousadia arquitetônica de Niemeyer, em Brasília (o Congresso Nacional, o Palácio do Itamaraty, o Palácio do Planalto), o livro traz o folclore e a cultura do cerrado entre festas e alimentos típicos, como o pequi.